Antony Blinken declarou na segunda-feira à televisão CNN que os Golã são “muito importantes para a segurança de Israel”, mas que “as questões de legalidade (são) de outra ordem”.
“Com o tempo, se a situação mudar na Síria, é algo que estudaremos”, disse, indicando, por outro lado, que o Presidente Joe Biden ainda não tinha falado com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, desde que chegou à Casa Branca a 20 de janeiro.
“A posição de Israel é clara. Em qualquer futuro cenário, os Golã continuarão israelitas”, declarou hoje à agência France-Presse um alto responsável do gabinete de Netanyahu, que não quis ser identificado.
Entre as numerosas decisões de apoio a Israel, o antigo Presidente norte-americano Donald Trump assinou em março de 2019 um decreto reconhecendo a soberania de Israel sobre a parte dos Golãs sírios que o Estado hebreu ocupou em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias, e anexou em 1981. A comunidade internacional nunca reconheceu a anexação.
Cerca de três meses depois Netanyahu atribuiu o nome de Trump a um colonato nos Golã, em jeito de agradecimento.
A decisão de Donald Trump foi considerada pela Síria na altura como um “ataque flagrante” à sua soberania.
Israel e a Síria, que ainda estão tecnicamente em guerra, são separados nos montes Golã por uma linha de demarcação internacional vigiada pela ONU.
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