A noticiada foi avançada pela RTP na sua página de Facebook, através da publicação com uma fotografia da apresentadora, o seu ano de nascimento (1954-2018) e a frase “até sempre”.
O canal público também fez uma referência no Jornal da Tarde.
Fonte da RTP adiantou à Lusa que a causa da morte foi “doença prolongada”.
A mesma fonte indicou que o velório se realiza hoje, a partir das 17:30, na igreja da Luz, em Lisboa.
Helena começou a sua carreira como locutora, mas acabou por se destacar na área da televisão.
Entre os programas que conduziu está o ‘talk show’ “Jogo de Damas”, em 1993, o “Canal Aberto”, em 1996, o “Boa Tarde”, em 2000, e “Os Vencedores”, em 2002, e “O Melhor de Nós”, em 2005.
Ao longo da carreira foi ainda apresentadora de programas temáticos referentes ao Carnaval, Marchas Populares, Natal dos Hospitais e Festival da Canção, tendo ainda dado a cara pelos sorteios do Totoloto e do Toto-Sorteio.
Em 2004, fez ainda parte da comissão instaladora do Canal Memória.
As reações
A ministra da Cultura, Graça Fonseca, lamentou hoje a morte da jornalista e apresentadora Helena Ramos, cujo percurso profissional “acompanha parte da história da RTP” e é também “sinónimo da oferta diversificada da televisão pública”.
“Jornalista e apresentadora, desde que iniciou a sua carreira como locutora de continuidade, a sua presença nos ecrãs e a sua voz representavam a proximidade ao espetador, própria de um serviço público”, refere a ministra em comunicado, salientando a carreira de quarenta anos “permanentemente ligada aos canais públicos”.
Helena Ramos apresentou diversos talk shows e “emprestou o seu rosto” a alguns dos mais emblemáticos programas da RTP, como as Marchas Populares ou o Natal dos Hospitais, refere ainda a Graça Fonseca, lembrando que o público português, dentro e fora de Portugal, “perde assim um rosto e uma voz familiares e uma presença no ecrã que simbolizava toda uma história dos canais públicos de televisão”.
O Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, também não deixou de lamentar a morte de Helena Ramos, evocando o “sorriso que irradia simpatia” e a “voz inconfundível” da apresentadora da RTP numa nota divulgada na página da Presidência na Internet.
Esta é “a memória que fica de Helena Ramos, que fez da RTP a sua casa e, através dela, entrou na casa dos portugueses durante décadas”, salienta a nota da Presidência.
O Presidente da República conclui a nota endereçando sentidas condolências à família, “com antiga amizade”.
O presidente da RTP, Gonçalo Reis, lembrou a apresentadora da estação pública Helena Ramos, que morreu hoje aos 64 anos, vítima de doença, como uma “grande profissional e pessoa formidável”.
“Uma grande profissional, uma senhora e uma pessoa formidável”, escreveu o presidente da RTP, Gonçalo Reis, numa publicação feita através da rede social Twitter.
[Notícia atualizada às 21:06 - Inclui a nota de Marcelo Rebelo de Sousa]
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