"Os criminosos foram mortos. Os guardas que tinham sido feitos reféns foram libertados e estão bem", disse, em comunicado, o Serviço Penitenciário Federal da Rússia (FSIN, na sigla em russo).

Fontes dos serviços de emergência citadas pela agência noticiosa Interfax adiantaram que os sequestradores tinham exigido uma carro e autorização para sair da prisão como condição para libertar os reféns.

Em causa estão, segundo a agência noticiosa oficial TASS, seis reclusos com ligações à organização jihadista Estado Islâmico (EI) que tinham sido condenados a 18 anos de prisão em dezembro de 2023 por vários crimes de terrorismo, nomeadamente por estarem a preparar um ataque com um carro armadilhado contra o Supremo Tribunal de Justiça da República Russa de Karachaevo-Circasia.

O incidente que levou à tomada de reféns ocorreu no Centro de Detenção n.º 1, na cidade de Rostov do Don, a capital regional.

A Rússia tem sido alvo de vários ataques reivindicados pela organização jihadista.

Em 22 de março, homens armados abriram fogo numa sala de concertos perto de Moscovo, matando pelo menos 144 pessoas e ferindo centenas. Foi o ataque mais mortífero em solo russo desde 2004.