Segundo o coordenador da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), José Manuel Oliveira, o aumento dos camionistas é o mesmo que o do salário mínimo nacional (SMN), tal como está previsto no respetivo Contrato Colectivo de Trabalho (CCT)
“Esta atualização salarial é equivalente à do SMN, sem prejuízo de se negociar um aumento melhor, como está previsto no CCT do setor”, disse José Manuel Oliveira à agência Lusa, após uma reunião, por videoconferencia, com a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram).
O sindicalista explicou que a atualização do salário abrange outras matérias pecuniárias que lhe estão indexadas, nomeadamente as diuturnidades, o que faz com que a maioria dos camionistas tenha pelo menos um acréscimo remuneratório de 53 euros.
Por exemplo, um motorista de pesados de mercadorias que faz percurso internacional e tenha três diuturnidades, passará a ganhar mais 58,25 euros, referiu.
Mas o subsídio de refeição e as ajudas de custo não estão indexadas ao crescimento do salário mínimo nacional, por isso a Fectrans pretende que sejam revistas no âmbito da revisão do CCT, cuja discussão vai continuar.
“Defendemos um processo de revisão normal do CCT, a Antram disse na reunião que não estava mandatada para isso, mas aguardamos o prosseguimento deste processo”, disse o coordenador da Fectrans.
O CCT do setor do transporte de mercadorias abrande cerca de 50.000 trabalhadores.
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