“Num dos momentos mais difíceis de Portugal, em que a mortalidade da pandemia [de covid-19] bate recordes diários, os deputados insistiram em votar a legalização da eutanásia em plenário na Assembleia da República, num momento triste da história de Portugal”, afirmou o movimento, em comunicado.
O Stop Eutanásia manifestou-se, desta forma, indignado com aquilo que entende ser “um ato cego” e acusou os deputados de insistirem em “trazer ainda mais morte” ao povo português.
“Como explicar isto aos nossos profissionais de saúde que não querem dar a morte a ninguém?”, questionou o movimento, frisando que a votação de hoje ainda não é o fim do processo legislativo, pois o diploma terá de ser enviado ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
“Como constitucionalista e com valores cristãos poderá avaliar o diploma e averiguar a inconstitucionalidade da lei, vetar ou enviar ao Tribunal Constitucional”, defendeu o Stop Eutanásia, prometendo continuar a intervir na sociedade civil contra esta medida, através da campanha “Eutanásia? Não contem comigo”.
O parlamento aprovou hoje a despenalização da morte medicamente assistida, com os votos de grande parte da bancada do PS, do BE, do PAN, PEV, Iniciativa Liberal e 14 deputados do PSD e votos contra do CDS, Chega e PCP.
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