Nas redes sociais, os “coletes amarelos” estão a apelar às pessoas que retirem todo o seu dinheiro dos bancos franceses.

Os manifestantes esperam que o movimento force o Governo a ouvir as suas demandas, nomeadamente o apelo por uma democracia mais direta através da implementação de votos populares que permitam aos cidadãos propor novas leis.

“Nós vamos ter o nosso pão de volta. Vocês estão a ganhar dinheiro com o nosso dinheiro e estamos cansados”, sublinhou Nicolle, numa mensagem de vídeo.

Na segunda-feira, a prefeitura de Pas-de-Calais anunciou ter dado ordens para proibir manifestações dos chamados ‘coletes amarelos’ no fim de semana em várias áreas sensíveis daquele departamento.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, vai falar ao país no início da próxima semana sobre os ‘coletes amarelos’, apenas após o protesto nacional daquele movimento marcado para sábado.

O Governo francês anunciou na quinta-feira que serão mobilizados a nível nacional “meios excecionais”, além de 65 mil polícias e outros membros das forças de segurança, no sábado, para o quarto grande dia de manifestações.

A emblemática torre Eiffel estará fechada no sábado, tal como uma dezena de museus em Paris, para prevenir qualquer impacto de uma possível manifestação marcada pela violência.

Desde meados de janeiro, que o Governo se esforça por acalmar a ira dos ‘coletes amarelos’, mas os ativistas prometem ainda mais entusiasmo para o quarto sábado consecutivo de manifestações no centro de Paris.

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