“Alertamos para o facto de estar em curso um ciber-ataque de grandes dimensões, dirigido principalmente a empresas de comunicações mas também com outros alvos em vista”, refere a informação enviada pela Claranet aos clientes, a que a Lusa teve acesso.
A Claranet - empresa fundada no Reino Unido e que opera em vários países europeus - diz que “ainda não está completamente apurado o vetor de ataque”, podendo o vírus ('malware’) ter várias origens, e pede que haja “atenção redobrada” na navegação pela Internet e abertura de anexos de correio eletrónico bem como a comportamentos “anómalos” dos equipamentos, que deverão ser encerrados de imediato.
A multinacional espanhola de telecomunicações Telefónica foi já hoje obrigada a desligar os computadores da sua sede central em Madrid, depois de detetar um vírus informático que bloqueou alguns equipamentos.
A imprensa espanhola noticiou que o vírus desconhecido provocou a paragem dos computadores afetados, ficando o monitor azul e tendo aparecido nalguns equipamentos uma mensagem a pedir o pagamento de uma quantia em ‘bitcoins’, uma moeda virtual desenvolvida fora do controlo de qualquer Governo.
O alegado ataque informático não atingiu os sistemas que controlam os serviços de internet, telefone fixo ou telemóveis da Telefónica dos mais de 15 milhões de clientes em Espanha, asseguram fontes da empresa.
A Lusa contactou a Portugal Telecom sobre este tema, quando clientes da empresa relatam que esta informa de que tem os equipamentos desligados por precaução, mas até agora ainda não foi possível obter reação de fonte oficial.
A Vodafone Portugal diz que não foi afetada e que o mesmo se passa na empresa em Espanha. Também a operadora Nos informa que não foi afetada.
Também fonte oficial do Santander Totta afirmou que este não foi afetado, tal como não foi o banco Santander em Espanha.
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