“Estamos a investigar e desde o início, em que fomos para o local”, referiu à Lusa.
Escusando fornecer pormenores, a fonte indicou apenas que o Departamento de Investigação Criminal da Madeira "está a desenvolver as diligências de investigação que são normais neste tipo de situações”.
O incêndio rural deflagrou na quarta-feira nas serras da Ribeira Brava, propagando-se no dia seguinte ao concelho contíguo a este, Câmara de Lobos, e, já no fim de semana, ao município da Ponta do Sol, através do Paul da Serra.
Até domingo, um total de 160 pessoas tiveram de ser retiradas das suas habitações por precaução e transportadas para equipamentos públicos, mas muitos moradores já regressaram ou estão a regressar a casa.
O combate às chamas tem sido dificultado pelo vento, agora mais reduzido, e pelas temperaturas elevadas, mas não há registo de feridos ou de destruição de casas e infraestruturas essenciais.
Mantêm-se hoje duas frentes ativas, nos concelhos da Ponta do Sol e da Ribeira Brava, que mobilizam perto de duas centenas de operacionais (inclusive do continente e dos Açores) e algumas dezenas de viaturas, além do meio aéreo do arquipélago.
O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, afirma tratar-se de fogo posto, mas as causas ainda não foram divulgadas.
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