Saído da prisão na quarta-feira, em Miami, Navarro apresentou-se em Milwaukee, onde Trump também esteve pela primeira vez em público depois da tentativa de assassínio, no sábado, num comício na Pensilvânia, onde ficou ferido numa orelha.
“Não acabaram comigo e não vão acabar com Trump”, disse Navarro, o segundo antigo assessor de Trump considerado culpado por não cooperar com a comissão parlamentar que investigou o ataque de 06 de janeiro de 2021 ao Capitólio.
Recebido com uma ovação na Convenção Nacional Republicana, Navarro afirmou ter recusado “trair Trump para salvar a própria pele”, uma vez que algumas informações só podiam ser divulgadas com a autorização de Donald Trump.
Navarro foi condenado em 2023 por duas acusações de desacato ao Congresso por não ter apresentado documentos relacionados com os inquéritos e por ter faltado ao depoimento perante a comissão que investigava a agressão.
Os investigadores do Congresso queriam recolher o testemunho sobre as ações depois das eleições de 2020, que foram ganhas pelo atual Presidente dos EUA, Joe Biden, um democrata.
Navarro entregou-se às autoridades a 19 de março, depois de ter falhado na tentativa de escapar à prisão enquanto recorria da condenação. O juiz do Supremo Tribunal dos EUA, John Roberts, indeferiu o pedido apresentado pela defesa.
O primeiro, em julho do ano passado, foi o ultraconservador Steve Bannon, também condenado como Navarro a quatro meses da cadeia.
“Fui para a prisão para que vocês não tenham de o fazer”, disse Navarro à multidão em delírio. “Sou a vossa chamada de atenção”, sublinhou, erguendo o punho, tal como Trump, no sábado, ao ser retirado pelos Serviços Secretos do comício onde foi alvejado.
A convenção, que começou na segunda-feira, decorre até hoje para formalizar a candidatura do Republicano à Casa Branca e do “número dois” o senador do Ohio J. D. Vance.
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