O membro da Assembleia de Freguesia da Estrela, Paulo Ribeiro, foi o primeiro a apresentar a sua candidatura, em meados de dezembro, enquanto o atual presidente interino da maior concelhia do país, Rodrigo Gonçalves, avançou na terça-feira.

Rodrigo Gonçalves assumiu a presidência interina da concelhia depois da demissão, em abril, de Mauro Xavier, por discordâncias com a estratégia autárquica do PSD em Lisboa.

Paulo Ribeiro, de 49 anos, é militante social-democrata desde 1993, é coordenador do Gabinete de Estudos da Distrital de Lisboa e delegado à Assembleia Distrital de Lisboa do PSD. Foi presidente da Comissão Política do Núcleo da Lapa e é também conselheiro nacional.

Esta é a segunda vez que se candidata à liderança da Comissão Política de Secção da concelhia de Lisboa do PSD, depois de o ter feito em 2011 e 2012.

Em declarações à agência Lusa, o candidato salientou que os objetivos para o futuro passam pela "eleição do próximo presidente do partido e primeiro-ministro de Portugal em 2019" e também por traçar "um caminho que possa levar o PSD a ganhar a Câmara Municipal de Lisboa em 2021".

Para tal, o líder da candidatura Valorizar Lisboa vincou serem necessários “protagonistas diferentes daqueles que conduziram o PSD de Lisboa ao estado atual e à maior derrota de sempre em eleições para a Câmara de Lisboa”.

Por isso, Paulo Ribeiro advogou ser “muito importante que os militantes votem [hoje], para não deixarem a decisão da escolha dos seus futuros representantes nas mãos de outros”.

O candidato saudou Rodrigo Gonçalves, mas salientou que a sua foi “a única candidatura que se apresentou seriamente a estas eleições” e “não é de fação, nem contra ninguém e não se esconde atrás de nenhum candidato a presidente do partido”.

A candidatura Valorizar Lisboa conta com o apoio dos quatro presidentes de Junta eleitos pelo PSD em Lisboa, da antiga ministra da Justiça Paula Teixeira da Cruz, do ex-vereador e atual deputado da Assembleia Municipal, António Prôa, e do antigo ministro Pedro Lynce, entre outros.

Por seu turno, Rodrigo Gonçalves propôs para vice-presidentes o antigo secretário de Estado da Cultura José Amaral Lopes e João Pedro Costa, atual vereador do PSD na Câmara da capital.

A lista de delegados ao Congresso do PSD que apoia esta candidatura (ambas designadas pela letra R) é encabeçada pelo ex-ministro Nuno Morais Sarmento e inclui nomes como os de Graça Carvalho, ex-secretários de Estado como Amaral Lopes e Luís Filipe Alves Monteiro, a presidente das Mulheres Sociais-Democratas, Lina Lopes, o gestor Luís Menezes Leitão ou o professor universitário Tiago Moreira de Sá.

Como principais objetivos, a candidatura aponta “reconciliar o PSD com o eleitorado lisboeta, conquistar a Câmara Municipal de Lisboa ao Partido Socialista, conquistar a maioria das Juntas de Freguesia e garantir o crescimento do PSD no centro urbano de Lisboa”.

Rodrigo Gonçalves, 43 anos, é apoiante de Rui Rio na candidatura à presidência do partido, conselheiro nacional eleito na lista do ainda presidente do PSD Pedro Passos Coelho e vogal da mesa dos Autarcas Sociais-Democratas, sendo esta a primeira vez que se candidata à liderança da concelhia de Lisboa.

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