"Não fomos nós", afirmou à Reuters um oficial israelita que pediu anonimato. Telavive, contudo, ainda não produziu uma resposta oficial à confirmação do Governo do Irão da morte de Raisi e do ministro dos Negócios Estrangeiros, Hossein Amir-Abdollahian, numa queda de um helicóptero no noroeste do Irão, cujos destroços foram localizados sem quaisquer sobreviventes.
A reação israelita ocorre já que a República Islâmica do Irão, que não reconhece Israel como Estado, lidera o chamado “Eixo da Resistência” contra Telavive e mantém oposição ao regime israelita, nomeadamente ao apoiar várias milícias.
No mês passado, Teerão lançou um ataque direto sem precedentes com mísseis de cruzeiro e balísticos e drones contra Israel, autorizado por Raisi, em retaliação a ataque israelita a um edifício diplomático iraniano na capital síria, Damasco, que vitimou sete membros da Guarda Revolucionária e seis cidadãos sírios.
As dúvidas sobre o envolvimento de Israel surgem porque a Mossad, a agência de espionagem israelita, foi responsabilizada por vários assassinatos e atentados à bomba no interior do Irão nos últimos anos. O país, contudo, raramente comenta estas actividades.
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