Pedro Duarte falava hoje de manhã na conferência “O Futuro dos Media”, organizado pela Impresa, Media Capital, Medialivre, Público e Renascença, que está a decorrer no Pestana Palace, em Lisboa.
O ministro admitiu que o fim da publicidade em 2027 vai “libertar para o mercado um montante relevante”.
Mas “também não somos ingénuos por achar que esse valor vai todo diretamente direcionado para os órgãos de comunicação privados”, prosseguiu o governante, referindo que vai ser o mercado a funcionar.
No fundo, o objetivo é “dar condições à RTP para prestar um serviço público menos condicionado por serviços comerciais”, salientou.
Sobre a CAV, Pedro Duarte afirmou que “não há mexidas” e deu duas razões.
Em primeiro lugar, “queremos mostrar que a RTP está a dar o salto” para justificar uma maior contribuição dos contribuintes.
Depois, “é que por força do aumento do número de utilizadores de eletricidade no nosso país, a CAV está objetivamente aumentada por força dessa dinâmica, tem havido uma compensação”.
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