Corria tudo bem na viagem de Lucas e Amélia até um alarme ter soado quando apresentaram os seus passaportes no Aeroporto de Barajas e foram detidos. E porque disparou o alarme? Porque o jogador não se podia aproximar da mulher (e vice-versa) devido a uma medida cautelar.
De acordo com a MARCA, o jogador terá passado a noite de terça-feira, 13 de junho, detido pelas autoridades, ainda que a sua mulher tenha sido libertada poucas horas depois da detenção.
O início do caso que deu origem a este insólito remonta a 3 de fevereiro, dia em que Lucas Hernández foi detido pela Guarda civil espanhola, em Las Rozas de Madrid, por se ter envolvido em agressões mútuas com a mulher, Amélia, em plena via pública.
O ministério público pediu então na altura sete meses de prisão para o jogador e quatro para a sua mulher, no âmbito de um caso de violência conjugal, bem como dois meses mais para a sua companheira, por danos no automóvel do futebolista. Só que o juiz do caso não concordou. Resolveu, por isso, condenar os dois.
Antes, Lucas e Amélia tinham decidido não se acusar mutuamente e chegaram a acordo, mas o Ministério Público não aceitou.
Finalmente, a 27 de fevereiro, foram condenados a 31 dias de trabalho comunitário pelos delitos de violência de género e violência doméstica. Na origem da detenção desta terça-feira, em pleno aeroporto, está a aplicação da ordem de restrição que obriga o jogador e a companheira a estarem a uma distância de 500 metros durante seis meses. Mais: não podiam comunicar um com o outro, seja por que meio fosse. Em suma, se as pazes entre ambos já estavam feitas, estas férias às Bahamas acabaram por alongar um problema que já estava resolvido e decidido.
O jogador é formado nas escolas do Atlético de Madrid, clube onde começou nos iniciados, em 2010. Em maio, o defesa prolongou por dois anos o contrato com os 'colchoneros', estando seguro até 2022.
“É um jogador com enorme potencial. Lucas já teve de atuar em momentos difíceis e fê-lo sempre a um nível muito alto. [A renovação] É uma grande notícia para nós”, observou José Luis Pérez Caminero, diretor desportivo do Atlético de Madrid, na altura.
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