“Não somos os polícias, somos a Polícia Judiciária. Somos feitos de pessoas como somos, de virtudes e de defeitos, mas no fim o que releva é a nossa capacidade, garra, o nunca desistir, o termos orgulho em sermos PJ, o termos compromisso com os valores da nossa independência, da nossa autonomia, no nosso amor à justiça, do nosso apego à realidade porque é isso que é feita a instituição e, naturalmente, a instituição é feita de pessoas”, disse Luís Neves.
O diretor da PJ falava durante a apresentação do livro "Um Diamante de Histórias - 75 anos, 75 testemunhos de quem fez e faz a Polícia Judiciária", que decorreu hoje nas instalações daquele polícia.
Para assinalar os 75 anos, completados a 20 de outubro de 2020, a Polícia Judiciária lançou o livro “Um Diamante de Histórias” para procura promover a visão descontraída de momentos da PJ através de relatos - na primeira pessoa - de antigos e atuais colaboradores da instituição de várias áreas e regiões do país.
No seu discurso, Luís Neves afirmou que o livro tem “histórias de coragem”, com “algum humor” e “com muito humanismo”.
“Não somos os polícias, como alguns às vezes depreciativamente dizem, somos pessoas com alma, com coração, não somos uns mangas de alpaca, somos feitos de homens e mulheres com coragem”, precisou.
No final do lançamento do livro, Luís Neves afirmou aos jornalistas que “são 75 histórias apresentadas por homens e mulheres das diferentes áreas da instituição, maioritariamente ligadas à investigação criminal".
“São histórias de todos os tempos, de todas as idades, várias visões e essa a diferença entre homens e mulheres que a instituição é feita. A maior parte das histórias tem um sentido humanista ligado muitas vezes às vítimas, a quem temos uma atenção muito especial”, disse.
O diretor da PJ disse ainda que todas as histórias têm “um fundo ligado aos valores, à missão da instituição, que são os direitos humanos e das vítimas”.
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