Segundo o Potter Park Zoo, às 5h40 da manhã de 24 de dezembro, Doppsee, o rinoceronte negro fêmea de 12 anos deu à luz o seu primeiro filho, um macho. A equipa de veterinários e tratadores acompanhou o nascimento do animal, que se levantou cerca de uma hora e meia após vir ao mundo.

"Como esta é a primeira gravidez de Doppsee, a equipa de cuidados com os animais e veterinária vai continuar a vigiar Doppsee e o seu filhote nas próximas semanas. Mas, até agora, o pequeno rinoceronte parece saudável e tem-se alimentado frequentemente, o que é encorajador ”, referiu um dos veterinários, Dr. Ronan Eustace.

Mãe e filho não serão visíveis ao público até que o tempo permita, o que deve acontecer na primavera de 2020. Contudo, o jardim zoológico publica atualizações regulares, incluindo fotos e vídeos de Doppsee e do pequeno rinoceronte nas suas páginas no Facebook e Instagram.

Os rinocerontes negros estão criticamente ameaçados e estão perto da extinção por caça ilegal e destruição do seu habitat. As estimativas atuais mostram que apenas cerca de 5.000 rinocerontes negros vivem em estado natural. Em cativeiro existem pouco mais de 50 exemplares, sendo que, em média, menos de dois rinocerontes nascem sob cuidados humanos a cada ano, tornando cada cria nascida essencial para esta população em perigo.

A semana passada morreu na Tanzânia a rinoceronte negra considerada a mais velha do mundo, aos 57 anos. A fêmea, chamada Fausta, morreu de causas naturais no dia 27 de dezembro, após ter vivido a maior parte da sua vida em estado selvagem, informaram em comunicado os responsáveis pela área protegida onde se encontrava.

"Fausta viveu durante mais tempo que qualquer outro rinoceronte no mundo e sobreviveu à vida em Ngorongoro, em liberdade, durante 54 anos". Em seguida, foi leva para um refúgio, em 2016.

A expectativa de vida de um rinoceronte em estado selvagem é de entre 37 e 43 anos, enquanto estes podem viver até aos 50 em cativeiro, segundo responsáveis pela zona de Ngorongoro.