“Há um comunicado que foi publicado ontem [na quarta-feira, o primeiro dia da cimeira da NATO] e é muito detalhado”, disse Macron.

O documento “confirma o objetivo de 2% [do Produto Interno Bruto de cada país para a defesa] até 2024, é tudo”, salientou.

Em conferência de imprensa no final da cimeira da organização, o Presidente francês considerou ainda que a Aliança Atlântica sai "muito mais forte" da reunião de dois dias, nomeadamente porque Trump disse que mantém o seu compromisso "de ter uma NATO forte".

Num comunicado divulgado na quarta-feira, os aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla inglesa) reforçam o compromisso assumido em 2014 de travar os cortes nos gastos com a defesa e aumentar o orçamento para o setor, na medida do crescimento das respetivas economias, tendo como meta chegar a um orçamento de 2% do PIB em 2024.

O presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou-se hoje muito satisfeito com o compromisso assumido, em Bruxelas, pelos aliados dos Estados Unidos na NATO de aumentarem “substancialmente” as suas despesas militares, assumindo que na véspera foi “muito firme”.

Numa conferência de imprensa no final de uma reunião de emergência dos 29 membros da aliança atlântica sobre os contributos financeiros, e questionado sobre uma hipotética ameaça de os Estados Unidos se retirarem da organização transatlântica, Trump disse que provavelmente o poderia fazer, “mas não é necessário”, face à resposta dada pelos aliados, que aumentaram em 33 mil milhões de dólares as despesas desde o ano passado, montante que pode chegar aos 40.