Luís Montenegro fez uma declaração à comunicação social portuguesa no último dia da cimeira da NATO, entre as reuniões do Conselho do Atlântico Norte com os parceiros da União Europeia e da Ásia-Pacífico e a reunião do Conselho NATO-Ucrânia.
“Esta foi uma cimeira onde Portugal veio transmitir de forma credível, de forma empenhada, para não falhar, um plano de investimentos que seja adequado ao compromisso estabelecido dentro da NATO”, disse, referindo-se à meta que já anunciou de atingir, em 2029, um investimento na defesa de cerca de 6.000 milhões de euros que corresponda aos 2% do PIB acordados entre os aliados.
O primeiro-ministro afirmou que esse esforço financeiro e militar será feito de “variadíssimas formas”, ao nível dos recursos humanos e de um plano de investimento em equipamentos, para que Portugal assuma o seu papel de “membro efetivo” da NATO não só no plano político, diplomático, mas também do esforço militar.
“E também do ponto de vista de um objetivo estratégico que o Governo assume: fazer das indústrias de defesa e de todas aquelas que se interligam com ela uma oportunidade para termos um novo ‘cluster’ na nossa economia, onde possamos ser competitivos aproveitando a capacidade tecnológica, cientifica para estarmos na vanguarda da inovação”, referiu.
Sara Madeira, enviada da Agência Lusa.
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