A reunião do Comité Militar está agendada para 18 e 19 de janeiro.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, participará no primeiro dia dos trabalhos, embora o encontro, convocado para o quartel-general da organização em Bruxelas, seja conduzido pelo almirante holandês Rob Bauer, presidente do Comité Militar, a mais alta autoridade militar da Aliança Atlântica.
Stoltenberg deverá ainda fornecer atualizações sobre os objetivos políticos e discutir os desafios de segurança enfrentados pela Aliança.
No encontro serão discutidos “temas de importância estratégica” para os Estados-membros da organização, segundo nota informativa divulgada pela Aliança.
Entre os pontos que vão constar da agenda do encontro o destaque vai para a análise da guerra na Ucrânia, embora também sejam incluídos outros temas de especial interesse para a NATO, como o destacamento de forças para o Kosovo, que tem estado sob discussão e vigilância nas últimas semanas devido à escalada de tensões na região.
O Comité Militar discutirá igualmente a missão de não-combate da NATO no Iraque com os seus parceiros operacionais: Suécia, Finlândia e Austrália.
Os líderes militares discutirão os esforços contínuos desta missão para ajudar o Iraque a promover maior estabilidade, para construir as suas próprias instituições de segurança e defesa e para erradicar o terrorismo.
A Finlândia e a Suécia formalizaram em maio passado o seu pedido de adesão à NATO de forma conjunta, após décadas de não-alinhamento, uma decisão justificada pela alteração do quadro de segurança europeu na sequência da invasão russa da Ucrânia.
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