O Bravo Comandante tinha deixado o porto ucraniano de Pivdennyi a 16 de agosto, depois de um acordo assinado em julho por Kiev e Moscovo, sob a égide da Turquia e das Nações Unidas, permitindo a exportação de cereais ucranianos bloqueados devido à guerra entre os dois países.

A Ucrânia e a Rússia estão entre os maiores exportadores de cereais do mundo, cujo preço disparou desde que a ofensiva russa começou.

De acordo com o PAM, 22 milhões de pessoas estão em risco de fome no Corno de África, incluindo a Somália, a Etiópia e o Quénia, devido a uma seca história — a pior em pelo menos 40 anos.

A seca desde finais de 2020 na região matou milhões de animais e destruiu colheitas.

Segundo a Organização Meteorológica Mundial da ONU, a próxima estação chuvosa, entre outubro e dezembro, ainda terá uma precipitação insuficiente.

“Ainda não há fim à vista para esta crise de seca, por isso temos de obter os recursos necessários para salvar vidas e evitar que as pessoas mergulhem em níveis catastróficos de fome e miséria”, disse o diretor executivo do PAM, David Beasley.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de quase 13 milhões de pessoas — mais de seis milhões de deslocados internos e quase sete milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa — justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções.

A ONU apresentou como confirmados 5.663 civis mortos e 8.055 feridos na guerra, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

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