Desde a passada quinta-feira, e ao longo da última noite, o navio fretado pela SOS Humanity detetou quatro embarcações com migrantes a bordo, todas em situação de perigo.
Vários dos resgatados encontram-se “extremamente débeis e feridos”, segundo o relato da ONG.
Duas pessoas tiveram de ser transportadas para terra devido à gravidade do seu estado de saúde.
As operações de resgate foram coordenadas com a ajuda das autoridades italianas.
O navio humanitário, com 197 migrantes a bordo, rumou ao porto de Ortona, no centro de Itália, a mais de 1.000 quilómetros da sua área de atuação.
No entanto, o navio ainda não conseguiu entrar no porto, numa altura em que o sistema de imigração italiano está a sofrer uma remodelação logística devido à crise de sobrelotação registada no centro de acolhimento na ilha italiana de Lampedusa.
Itália, a par da Grécia, Espanha ou Malta, é um dos países da “linha da frente” ao nível das chegadas de migrantes irregulares à Europa.
O país está integrado na chamada rota do Mediterrâneo Central, encarada como uma das mais mortais, que sai da Tunísia, Argélia e da Líbia em direção ao território italiano, em particular à ilha de Lampedusa, e a Malta.
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