Segundo o Relatório de Convergência 2018, hoje publicado, que avalia os progressos realizados pelos Estados-Membros na via da adesão à área do euro, nenhum dos sete Estados-Membros que assumiram o compromisso jurídico de adotar o euro – Bulgária, República Checa, Croácia, Hungria, Polónia, Roménia e Suécia — está em condições formais de o fazer.
Segundo o documento, os Estados-membros com uma derrogação (os que ainda não cumprem todos os critérios) apresentam, de um modo geral, uma convergência nominal significativa, embora nenhum deles cumpra atualmente todas as condições formais para aderir à área do euro.
Os critérios incluem a estabilidade dos preços, a solidez das finanças públicas, a estabilidade das taxas de câmbio e a convergência das taxas de juro de longo prazo.
A Bulgária, a República Checa, a Croácia, a Hungria e a Suécia cumprem o critério relativo às taxas de juro de longo prazo.
A Bulgária, a Croácia, a Polónia e a Suécia cumprem o critério da estabilidade dos preços.
Nenhum destes Estados-Membros cumpre o critério relativo à taxa de câmbio, uma vez que nenhum deles é membro do Mecanismo de Taxas de Câmbio (MTC II): são necessários pelo menos dois anos de participação no mecanismo, sem tensões graves, antes da adesão à área do euro.
Dos sete, a Bulgária e a Croácia cumprem todos os critérios de convergência, à exceção do relativo ao MTC II.
Dos Estados-membros que ainda não integram a zona euro apenas dois — Reino Unido e Dinamarca — têm cláusulas que os isentam de adotar a moeda única, todos os outros adotam automaticamente o euro assim que todos os critérios de convergência estejam cumpridos.
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