“Não permitiremos que o Hamas terrorista se instale no Líbano”, acrescentou Netanyahu, e após o Exército israelita ter acusado o movimento de resistência palestiniano islamista de ser responsável pelo lançamento de dezenas de foguetes contra o norte de Israel na quinta-feira.
Netanyahu também anunciou que vai manter em funções o seu ministro da Defesa, Yoav Gallant, após ter anunciado em março a sua demissão devido a um diferendo político relacionado com a reforma do sistema judicial.
No decurso do discurso televisivo, o chefe de governo israelita indicou ter decidido “ultrapassar” as divergências sobre uma reforma que acabou por suspender devido a uma vaga de protestos e uma greve geral que ameaçava paralisar o país.
Estas declarações coincidem com um aumento da tensão na região, após vários dias de violência iniciada na passada quarta-feira quando a polícia israelita assaltou a mesquita Al-Aqsa em Jerusalém e expulsou, espancou e prendeu centenas de palestinianos em pleno Ramadão.
Em resposta, milícias palestinianas e pró-palestinianas lançaram dezenas de ‘rockets’ (foguetes) em direção a Israel, com o Exército do Estado judaico a responder com bombardeamentos de represália.
Na sequência da escalada, uma delegação egípcia viajou no domingo para a zona, com o objetivo de se reunir com dirigentes israelitas e palestinianos numa tentativa de acalmar as tensões.
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