“Não à entrada de combustível, não a trabalhadores [palestinianos] em Israel, não a um cessar-fogo sem a libertação dos nossos reféns”, disse num discurso.
A Faixa de Gaza, governada pelo Hamas, está a ser submetida há um mês a bombardeamentos ininterruptos como represália ao ataque sem precedentes do grupo islamista em 07 de outubro em território israelita, que decorreu junto ao enclave palestiniano.
Segundo as autoridades israelitas, mais de 1.400 pessoas foram mortas – cerca de 1.000 civis e 400 militares e polícias – no ataque mais mortífero da história de Israel.
Nesse dia, segundo as autoridades israelitas, 241 pessoas também foram sequestradas pelo Hamas e conduzidas para Gaza.
Israel impôs um “cerco completo” ao pequeno território, onde 2,4 milhões de palestinianos tentam sobreviver, permanecendo privados da generalidade dos produtos de primeira necessidade.
Os bombardeamentos que já mataram mais de 10.300 pessoas, e fizeram cerca de 26.000 feridos e 2.450 desaparecidos, a maioria civis, segundo o ministério da Saúde do Hamas.
A escassez de combustível, na sequência da proibição israelita desde o início do cerco, implicou a interrupção de diversos serviços vitais, em particular nos hospitais.
Na Guerra dos Seis Dias de 1967, Israel ocupou a Faixa de Gaza, território do qual se retirou em 2005, mas que mantém sob bloqueio aéreo, terrestre e marítimo.
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