“Organizações criadas por instituições estatais dos Estados Unidos da América, do Reino Unido e de outros países europeus estão a realizar atividades dirigidas contra a Rússia. Travá-las é uma questão de segurança e proteção dos interesses dos nossos cidadãos”, disse o presidente da câmara baixa do parlamento russo (Duma), Viacheslav Volodin.
O diploma foi apresentado à Duma em fevereiro passado por um grupo de deputados liderados pelo presidente do Comité de Segurança e Anticorrupção, Vasili Piskariov.
Até agora, as regulamentações atuais estabelecem que apenas as ONG podem ficar com o estatuto de “organização indesejável”.
A nova lei procura estender este reconhecimento a qualquer organização, incluindo aquelas fundadas por instituições estatais.
Ao mesmo tempo, as alterações não se aplicarão às organizações intergovernamentais internacionais das quais a Rússia é membro, nem às organizações que fazem parte da estrutura de órgãos governamentais de um Estado estrangeiro.
Uma organização estrangeira – tanto uma ONG como uma criada por instituições oficiais estrangeiras – pode ser declarada indesejável na Federação Russa se as suas atividades representarem uma ameaça ao sistema constitucional do país ou ameaçarem a sua capacidade de defesa, entre outras razões, segundo o texto.
Os deputados russos também aprovaram hoje em primeira leitura uma lei que prevê punições administrativas e criminais para a participação em atividades de organizações indesejáveis.
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