Pelo menos cinco pessoas morreram e oito continuam desaparecidas, embora com poucas chances de estarem vivas, disse o vice-comissário de polícia da Nova Zelândia, John Tims em conferência de imprensa.

As autoridades indicaram que 31 pessoas estão hospitalizadas, devido às feridas e queimaduras causadas na sequência da erupção, que lançou rochas e uma grande quantidade de cinzas. Três dos feridos já tiveram alta, acrescentaram. 21 pessoas estão em estado grave.

"É possível que nem todos os pacientes sobrevivam", disse o porta-voz do Ministério da Saúde, Pete Watson, na mesma conferência de imprensa, onde observou que 27 dos internados sofrem queimaduras em mais de 30% do corpo.

O comando da polícia não esclareceu até que ponto a investigação irá, mas afirmou que os operadores turísticos vão ser investigados.

"Será analisado se existe um criminoso responsável pelas mortes. Ainda é muito cedo para anunciar", disse John Tims.

As autoridades estão a concentrar hoje todos os esforços, em conjunto com especialistas em geologia, a estudar como entrar novamente a ilha para recuperar os corpos das oito pessoas que continuam desaparecidas.

"Não podemos dizer a 100% que todos estão mortos, mas há fortes indícios de que não resta ninguém vivo na ilha", disse John Tims.

A erupção, ocorrida às 14:11 de segunda-feira (01:11 em Lisboa), libertou uma espessa nuvem de fumo branco, a uma altura de 3,6 quilómetros.

Imagens captadas por uma câmara no local mostraram um grupo de meia dúzia de pessoas a andar pela cratera, alguns segundos antes da erupção do Whakaari.

Um "número considerável" de vítimas do desastre é australiana, de acordo com responsáveis da Austrália.

Acredita-se que pelo menos três dos mortos sejam australianos, de acordo com o primeiro-ministro australiano Scott Morrison, que disse também haver australianos entre os desaparecidos.

No dia 03 de dezembro, o grupo de controlo de atividades geológicas da GeoNet alertou que o vulcão Whakaari "entrou num período de atividade eruptiva", embora tenha apontado que a situação não representava “um perigo direto para os visitantes".

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