O deslizamento de terras ocorreu na cidade de Kangding, província de Sichuan, destruindo uma ponte, um túnel e várias casas, segundo a agência de notícias oficial chinesa Xinhua, citada pela Europa Press.

Trata-se do mais recente desastre provocado pelas chuvas torrenciais que há semanas abalam o país asiático.

Os serviços de socorro prosseguem hoje com as tarefas de resgate, com graves dificuldades de acesso aos locais.

Já na província de Hunan, no centro da China, as fortes chuvas que começaram em 25 de julho, altura em que o tufão Gaemi atingiu o país, afetaram mais de 1,2 milhões de habitantes, segundo dados divulgados na quinta-feira.

Desde meados de junho, Hunan tem registado as chuvas mais intensas do ano, com recordes históricos locais em algumas regiões.

Nos últimos verões, as catástrofes meteorológicas causaram grandes estragos no país asiático: os meses de verão de 2023 foram marcados por inundações em Pequim que causaram mais de 30 mortos, enquanto em 2022 várias ondas de calor extremas e secas atingiram o centro e o leste do país.

Em julho de 2021, chuvas de uma intensidade que não se via há décadas fizeram cerca de 400 mortos na província de Henan, no centro do país, que o Governo chinês atribuiu a uma “falta de preparação e de perceção dos riscos” por parte das autoridades locais.