“A Polícia Federal e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAECO/MPRJ) prenderam o dono do estabelecimento que recebeu, realizou o desmanche e descartou o veículo usado pelos assassinos para cometer o duplo homicídio que vitimou a vereadora Marielle Franco e seu motorista, e da tentativa de homicídio contra a assessora da parlamentar, ocorrido no ano de 2018”, indicou em comunicado a Polícia Federal brasileira.
A ativista foi morta a tiro por dois homens no centro do Rio de Janeiro quando saía de uma reunião política na noite de 14 de março de 2018.
“O acusado impediu e embaraçou as investigações de infrações penais envolvendo organização criminosa, causando sérios prejuízos à administração da Justiça e, por consequência, à busca da verdade real”, detalharam as autoridades cariocas.
O detido foi transferido para a Superintendência Regional da Polícia Federal e será encaminhado ao sistema penitenciário, onde permanecerá à disposição da Justiça.
Seis anos após o fatídico evento, o crime ainda é cercado de incógnitas em relação ao seu mandante.
Até ao momento, as investigações indicam que há uma forte ligação entre os acontecimentos e grupos milicianos que lutam pelo controlo do tráfico de drogas e outras atividades ilícitas na capital do estado.
Comentários