De acordo com um estudo da organização intergovernamental, no final de novembro contabilizavam-se 2,88 milhões de deslocados e 2,75 milhões de pessoas que conseguiram voltar às suas casas.

A manter-se a escassa margem, em janeiro, o número de pessoas deslocadas que regressam a casa “será mais significativo” pela primeira vez desde 2014, afirmou a porta-voz da organização no Iraque, Sandra Black, citada pela agência AFP.

O mesmo estudo revela que a maioria dos que voltam para os seus lares é das províncias de Al-Anbar e Ninive, cuja maior parte dos habitantes é de origem sunita.

O principal entrave ao regresso a casa é a insegurança devido à continuação de um conflito e à presença de munições, minas ou milícias.

O Estado Islâmico ocupou um terço do Iraque em 2014. Dois anos depois, as forças iraquianas iniciaram uma contraofensiva. Bagdad proclamou recentemente a vitória militar sobre a organização extremista.