Segundo os dados da EASO, que é liderada pelo português José Carreira, os países UE+ (28 Estados-membros, Noruega e Suíça) registaram, no ano passado, 706.913 pedidos de asilo, o que representa uma quebra de 43% face a 2016, depois de quase um milhão de pessoas terem chegado à Europa, em 2015.
O ano passado foi ainda o segundo consecutivo a registar um recuo nos pedidos de proteção internacional mas, ainda assim, os números de 2017 ficam acima dos de 2014.
Os dados da EASO mostram que o número de pedidos de asilo nos países UE+ variou entre 49.042 de dezembro e 66.443 em março, sendo menos vincada a sazonalidade.
Os sírios representam a maior percentagem de pedidos, com mais de 98.000 pedidos no ano passado, e iraquianos, afegãos e nigerianos apresentaram mais de 40 mil.
No ano passado, os países UE+ deferiram 981.615 pedidos em primeira instância, menos 13% do que em 2016, o que representa uma taxa de 40% de aprovação em primeira instância.
Apesar do recuo, nota a agência, 2017 ficou em segundo lugar no número de pedidos aprovados em primeira instância desde 2008.
No final do ano passado, 462.532 pessoas aguardavam ainda decisão sobre pedido de asilo.
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