Já têm uma comunidade grande, com mais de mil pessoas alinhadas no mesmo conceito: uma pausa para produzir ainda melhor. Foi assim que Iliana Grosse-Buening, CEO da startup, sempre rentabilizou o seu trabalho e daí veio esta sua ideia.
"Temos uma ideia concreta, que a produtividade aumenta quando fazemos uma pausa. Infelizmente vivemos num mundo de muita agitação e nós estamos aqui para tornar as pausas fundamentais, o futuro passa por aí. Não se pense que estas pausas são para descansar ou dormir, porque a mente tem de estar sempre em alerta. O Breakroom não é isso, é um espaço para criar foco ou criatividade. Oferecemos pausas personalizadas, que se podem perfeitamente adaptar ao dia a dia de cada um, fazendo com que depois regressem aos seus trabalhos com uma mente mais clara e a energia renovada", diz ao SAPO24, explicando depois um pouco o conceito da aplicação.
"Com a aplicação pode agendar uma pausa ou mesmo fazer uma de forma instantânea. Escolhe se quer fazer sozinho, ou acompanhado, a duração e depois entra literalmente no Breakroom. Pode optar por estar em silêncio, fazer Yoga ou mesmo falar com um indiano, um francês, etc. Pode até querer dançar e aí estará alguém para o ajudar a fazer isso, pode pintar, cantar, há muito por onde escolher. Aproveitámos a IA para conetar as pessoas com aquilo que depois a IA nos dirá que será a pausa perfeita, sozinho ou com pessoas que pensam de igual forma e arranjam maneira de se divertirem em comunidade", salienta Iliana.
A saúde mental é algo que preocupa a CEO e estas pausas, acredita, são fundamentais. "Queremos construir uma cultura que valorize o tempo de pausa, a saúde mental agradece. Queremos ajudar aqueles que trabalham muito, mas sem se esgotarem, e aqueles que valorizam o foco, mas sem sacrificarem o bem-estar. Queremos ensinar que os melhores dias de trabalho são aqueles que são construídos com pausas mais inteligentes", diz.
Há estudos, de acordo com Iliana, que comprovam que uma pessoa gasta, em média, cerca de 30% do seu trabalho sem fazer nada. E são esses 30% que a Breakroom quer aproveitar.
"Uma pessoa que aproveita esse tempo para estar no telemóvel, a ver qualquer coisa no computador, ou mesmo sentada sem fazer nada, não vai conseguir ser tão produtiva comparando com uma que esteja numa pausa. Mas uma pausa produtiva. E nós só precisamos de saber que tipo de coisas essa pessoa gostaria de estar a fazer nesses 30% do tempo que não faz nada. Encontramos, juntamente com a IA, as soluções para que essa pausa seja suficientemente proveitosa para regressar ao seu trabalho com ideias e pensamentos claros", refere.
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