Obama falava na abertura de uma cimeira sobre os refugiados promovida pelos EUA e mencionou, entre outros casos, os colombianos que fugiram da violência no seu país, para o Equador, ou as mães “separados seus filhos” que sobrevivem nos acampamentos na Grécia.
Na cimeira participam 52 países e organizações, que juntos se comprometeram com mais 4,5 mil milhões de dólares em 2016 do que em 2015, que “duplicaram o número" de refugiados que acolheram e que no total deram emprego a um milhão de deslocados, segundo a Casa Branca.
O Presidente norte-americano declarou-se “orgulhosos” com os compromissos, que “vão salvar vidas”, mas alertou que porém são “insuficientes”, dada a dimensão da crise.
Em concreto, Obama agradeceu o apoio aos refugiados dado em países como a Jordânia, o México ou a Alemanha, todos participantes na cimeira de hoje, que decorre na sede da Organização das Nações Unidas.
Por outro lado, Obama apelou a maior pressão sobre os países “que estão dispostos a exercer violência contra os seus cidadãos”.
Antes da cimeira, Obama participou numa mesa-redonda com representantes e líderes do setor privado, onde elogiou o compromisso de 51 empresas norte-americanas para investir, dar ou recolher mais de 600 milhões de dólares, que vão permitir ajudar 6,3 milhões de refugiados numa vintena de países.
“Se há uma coisa que espero se consiga hoje é a visão partilhada de que as crianças que vemos nesses campos de refugiados são tão preciosos como os nossos filhos”, enfatizou.
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