Segundo uma nota da Federação de Sindicatos de Transportes e Comunicações (CGTP-IN), no plenário de trabalhadores, agendado para as 10:30, serão decididas novas ações de luta para contestar a proposta do OE2017.
Numa posição conjunta, as 26 organizações representativas dos trabalhadores dos transportes consideram que a proposta do OE2017 agrava a situação negativa já existente nas empresas do setor, tanto para os utentes como para os colaboradores.
"A proposta aponta para a redução do financiamento do serviço público de transportes, o que necessariamente se repercutirá na qualidade do serviço prestado aos utentes", consideram na posição conjunta divulgada hoje.
Quanto aos direitos e rendimentos dos trabalhadores do Setor Empresarial do Estado, as organizações lamentam que continuem "a laborar com salários de 2009", já que se mantém suspenso o pagamento de novas diuturnidades/anuidades, bem como suspensas as matérias referentes a carreiras e progressões profissionais.
Ficam ainda por resolver os problemas de admissão de trabalhadores, alertam, considerando que "o fomento da precariedade do trabalho não só alimenta as empresas de trabalho temporário [...] como agrava as contas das empresas e piora a qualidade, fiabilidade e segurança".
As organizações de trabalhadores entendem ainda que "é necessário repor o pleno direito à contratação coletiva, direito constitucionalmente consagrado, já que só através desta se previnem conflitos laborais".
Entre os signatários da posição conjunta estão as comissões de trabalhadores da CP - Comboios de Portugal, da EMEF - Empresa De Manutenção De Equipamento Ferroviário, da Infraestruturas de Portugal, da Soflusa, da STCP, da Transtejo e do Metro de Lisboa, associações e sindicatos independentes e afetos à CGTP e UGT.
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