Foi no final de 2019 que, a partir da China, começaram a chegar estranhos relatos: um doença respiratória em habitantes de Wuhan, cidade do centro da China. Provocada por um coronavírus denominado SARS-CoV-2, a covid-19 tem atualmente variantes identificadas em vários países. Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.753 pessoas e foram contabilizados 1.220.836 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A mais recente variante identificada chama-se Ómicron e já foi detetada em 89 países (incluindo Portugal), e os casos de covid-19 envolvendo esta variante duplicam a cada 1,5 a 3 dias em locais com transmissão comunitária, disse hoje a Organização Mundial de Saúde (OMS). A "vantagem de crescimento substancial" da Ómicron sobre a variante Delta significa que é provável que em breve supere a Delta como a forma dominante do vírus em países onde se espalha localmente.
A OMS, agência de saúde das Nações Unidas, disse ainda que a Ómicron está a espalhar-se rapidamente, mesmo em países com altas taxas de vacinação ou onde uma proporção significativa da população se recuperou dos níveis de imunidade populacional.
Ainda não está claro se o rápido crescimento de casos de Ómicron é porque a variante contorna a imunidade existente, se é inerentemente mais transmissível do que as variantes anteriores, ou se é uma combinação de ambas, disse a OMS.
Outras questões importantes sobre a Ómicron permanecem sem resposta: incluindo a eficácia de cada uma das vacinas covid-19 existentes assim como a gravidade da doença nos pacientes contaminados.
A OMS rotulou a Ómicron como uma variante de preocupação pela primeira vez em 26 de novembro. Desde 2019, a covid-19 provocou mais de 5,33 milhões de mortes em todo o mundo, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
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