"A incursão desta manhã no hospital Kamal Adwan deixou fora de serviço este último importante centro de saúde do norte de Gaza", localizado em Beit Lahia, indicou a OMS na plataforma X.
"Os relatórios iniciais indicam que alguns serviços essenciais foram gravemente queimados e destruídos durante a incursão. Sessenta membros da equipa e 25 pacientes estão em estado crítico", acrescentou a organização.
A operação perto do hospital Kamal Adwan ocorreu um dia após o diretor do hospital, Hossam Abu Safiya, anunciar a morte de cinco membros da sua equipa num ataque israelita.
O exército israelita justificou o ataque ao Hospital Kamal Adwan com o facto de as tropas do Hamas estarem a utilizar as instalações da unidade hospitalar como esconderijo e para planear novos ataques contra Israel.
No âmbito da ofensiva de “terra queimada” que Israel leva a cabo em todo o norte da Faixa de Gaza, foi lançada na sexta-feira à noite uma operação na cidade de Beit Hanoun, onde fontes médicas palestinianas já reportaram seis mortos.
“Depois de ter recebido informação sobre a presença de infraestruturas e agentes terroristas na zona, e como parte do esforço para manter a segurança dos residentes das comunidades do sul de Israel, a Brigada Nahal começou a operar contra alvos terroristas na zona de Beit Hanoun”, confirmou hoje o exército israelita, indicando que designou rotas seguras para que os civis abandonem as zonas de combate.
Nos 14 meses de guerra, mais de 45.400 palestinianos morreram na Faixa de Gaza e mais de 108.000 ficaram feridos, havendo ainda 11.000 desaparecidos, segundo o Ministério da Saúde.
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