O foco e rota de contágio ainda não foram estabelecidos.
"A situação está a evoluir de tal forma que a OMS acredita que haverá mais casos de varíola a serem identificados à medida que a vigilância for estendida em países que não são endémicos", refere a nota epidemiológica da organização.
As informações atuais indicam que quem tem maior risco de contágio são aqueles que têm contacto físico próximo com alguém que está infetado e apresenta sintomas.
Num comunicado recente, a Organização Mundial da Saúde apelou às pessoas para se manterem informadas, através de fontes fiáveis, como as autoridades de saúde nacionais, sobre a extensão do surto na sua comunidade (se houver), sintomas e prevenção.
Advertiu ainda que a resposta à doença deve focar-se nas pessoas infetadas e nos seus contactos próximos e lembrou que “estigmatizar grupos de pessoas por causa de uma doença nunca é aceitável”.
“Pode ser uma barreira para acabar com um surto, pois pode impedir as pessoas de procurarem os cuidados de saúde, e levar a uma propagação não detetada”, alerta.
Portugal contabiliza 23 casos de infeção pelo vírus Monkeypox segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS), que aguarda resultados relativamente a outras amostras.
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