Em mais uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para debater a situação na Ucrânia, e convocada de urgência, a subsecretária-geral para Assuntos Políticos e de Consolidação da Paz da ONU, Rosemary DiCarlo, deu detalhes sobre a nova onda de ataques russos com recurso a mísseis e drones que, durante a noite passada, aterrorizou o povo de Kiev, Odessa, Lviv, Mykolaiv, Kharkiv e Zaporijia.

“Enquanto os ucranianos procuravam desesperadamente abrigo dos bombardeamentos, eles também tiveram que lidar com temperaturas congelantes. De facto, esses últimos ataques renovam o medo de que este inverno seja catastrófico para milhões de ucranianos, que enfrentam a perspetiva de meses de frio sem aquecimento, eletricidade, água ou outros serviços básicos”, disse DiCarlo.

“Mesmo antes dos últimos ataques, as autoridades ucranianas informaram que praticamente não havia grandes centrais termoelétricas ou hidroelétricas intactas na Ucrânia. O bombardeamento de hoje provavelmente tornará a situação ainda pior”, avaliou a representante da ONU.

A seguir a Rosemary DiCarlo, foi a vez do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, falar – por videochamada – perante o corpo diplomático, tendo pedido que a “justiça dentro das estruturas da ONU” seja restaurada, criticando o facto de a Rússia, como responsável “por todo este terror”, continue a ter poder de veto dentro do Conselho de Segurança, onde tem bloqueado todas as tentativas de ação contra a sua agressão.

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