Dieng, em comunicado citado pela EFE, chamou a atenção para os sequestros e execuções, assim como para o uso de civis como escudos humanos, ações levadas a cabo pelo EI.

O conselheiro especial alertou para a probabilidade de que o EI aumente o recurso a essas táticas com o progredir das operações militares do exército iraquiano para expulsar o grupo extremista de Mossul, o seu reduto no Iraque.

Dieng referiu-se ainda ao uso de armas químicas e ataques a membros das forças de segurança iraquianas e suas famílias.

O responsável da ONU condenou “nos termos mais contundentes o continuado e absoluto desprezo pelos direitos humanos e pela lei humanitária” do EI, sublinhando ainda a importância de que os responsáveis prestem contas.

Instou ainda à recolha de todas as provas de atividade criminosa e à sua proteção, para que no futuro possam ser usadas judicialmente.

Alertou também o Governo do Iraque para a necessidade de as operações de reconquista de Mossul decorrerem no total respeito das normas internacionais.