O vice-diretor do gabinete do OCHA nos territórios palestiniano, Andrea De Domenico, indicou à agência EFE que a Cruz Vermelha egípcia lidera a operação de entrada da assistência no enclave palestiniano.
O responsável admitiu que esta ajuda não vai ser suficiente para os palestinianos que se encontram em Gaza, onde vivem 2,3 milhões de pessoas, das quais 1,4 milhões, segundo a agência da ONU, estão deslocados internamente devido aos bombardeamentos israelitas na parte norte do território.
De Domenico indicou que há negociações entre as partes envolvidas para que a entrega de ajuda seja “sustentável” ao longo do tempo.
Da parte egípcia de Rafah, voluntários disseram à EFE que não entraram ambulâncias nem camiões com combustível.
A passagem de Rafah, na fronteira com o Egito, é a única saída para o exterior da Faixa de Gaza, já as restantes passagens fronteiriças são com Israel.
Esta fronteira estava encerrada desde o início dos bombardeamentos israelitas ao território, como represália pelo ataque do Hamas a Israel no passado dia 7 de outubro, que fez 1.400 mortos e mais de 200 reféns, que foram levados para Gaza.
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