Numa resposta enviada à agência Lusa, o gabinete de imprensa da PGR confirmou a constituição de arguido de João Abrantes da Serra, que segundo a estação de televisão SIC, é suspeito dos crimes de fraude fiscal e de tráfico de influências.

A PGR adianta também que o arguido está com Termo de Identidade e Residência.

Ainda segundo a SIC, o advogado prestou apoio jurídico à PT aquando da sua saída da Vivo e entrada para a Oi.

A conclusão da investigação da “Operação Marquês” ficou agendada para março de 2017, depois de em setembro a PGR ter concedido mais 180 dias (seis meses) para a "realização de todas as diligências de investigação consideradas imprescindíveis".

A Operação Marquês conta com 19 arguidos, incluindo José Sócrates, que esteve preso preventivamente mais de nove meses, e que está indiciado por fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e corrupção passiva para ato ilícito.

São ainda arguidos o ex-ministro socialista Armando Vara e a filha, Carlos Santos Silva, empresário e amigo do ex-primeiro-ministro, Joaquim Barroca, empresário do grupo Lena, João Perna, antigo motorista do ex-líder do PS, Paulo Lalanda de Castro, do grupo Octapharma, Inês do Rosário, mulher de Carlos Santos Silva, o advogado Gonçalo Trindade Ferreira e os empresários Diogo Gaspar Ferreira e Rui Mão de Ferro e o empresário luso-angolano Helder Bataglia.