"Quero dizer com muita responsabilidade que recebemos informação importante sobre as pretensões de uma nova loucura de uma ditadura que não tem escrúpulos (...) de encerrar ilegalmente o parlamento venezuelano", disse o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela.
Durante uma transmissão da aplicação de vídeo Periscope, Juan Guaidó explicou que a medida poderá acontecer já esta terça-feira, por ordem da Assembleia Constituinte, composta unicamente por simpatizantes do regime, organismo que já levantou a imunidade a vários membros do parlamento, todos da oposição.
"Pretendem dissolver o parlamento e convocar ilegalmente eleições parlamentares e inclusive perseguir deputados maciçamente", acrescentou.
Juan Guaidó reiterou que a oposição vai "avançar com uma ofensiva política" e "exercer a maioria"(parlamentar) no âmbito do roteiro de mudanças que passa por afastar Nicolás Maduro Maduros do poder, formar um governo de transição e convocar eleições livres no país.
"Temos que nos preparar para uma ofensiva, não é com cadeia e torturas que nos irão deter", garantiu.
A crise política, económica e social agravou-se na Venezuela a partir de janeiro deste ano quando o presidente do parlamento, Juan Guaidó assumiu as funções de Presidente interino do país.
Desde 2015 que mais de quatro milhões de venezuelanos deixaram a Venezuela, procurando fugir da crise social, política e económica que afeta o país.
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