Em comunicado, o PAN refere que foi enviado um requerimento à Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT), na sequência de “denúncias da população”.

Explica, ainda, que a preocupação do PAN com o funcionamento daquele equipamento remonta a novembro de 2018, quando o partido questionou o Ministério do Ambiente, sem ter obtido resposta até ao momento, “em total incumprimento com o regimento da Assembleia da República”.

“O PAN vem novamente exigir a tomada de medidas urgentes, nomeadamente que sejam verificadas as condições de adequabilidade da gestão da tipologia de resíduos recebida, o respetivo destino final e os impactos para a higiene e saúde pública para os moradores das duas freguesias onde o aterro se localiza”, lê-se no comunicado.

O PAN alude à denúncia da associação ADEP – Paiva, segundo a qual “existe a possibilidade de presença de amianto nos resíduos ali depositados, sob a forma de placas de fibrocimento”.

No comunicado assinala ainda para “a necessidade de serem feitas análises aos lençóis freáticos, assim como à água da ribeira da Louseira para se apurar a presença de contaminação de lixiviados originários do aterro”.

A deputada Bebiana Cunha, citada no comunicado, defende ser necessário “garantir que o aterro cumpra todas as normas e leis em vigor, de forma a minimizar o impacto para as populações e para o ambiente”.