A Pandora, uma das maiores produtoras mundiais de joias, vai utilizar a partir de agora apenas diamantes criados em laboratório. A justificação? São mais baratos e têm todas as características de um diamante natural.

"Os diamantes não são apenas eternos, são para todos", destacou o CEO do grupo, Alexander Lacik, em comunicado. Esta escolha, continuou, "é a prova do ambicioso programa que estamos a realizar para sermos mais sustentáveis".

Na terça-feira, a Pandora, mais conhecida pelas suas pulseiras personalizadas, lançou a linha Brilliance, gama que inclui brincos, colares e anéis, que a marca descreve como sendo a sua "primeira coleção de diamantes criada em laboratório".

A coleção estará disponível primeiro no Reino Unido e só deverá chegar ao resto dos mercados no próximo ano.

Fundada na Dinamarca, em 1982, a Pandora tornou-se numa multinacional com mais de 27.000 funcionários, metade deles na Tailândia, onde as suas jóias são produzidas. O grupo, de acordo com a agência France-Press (AFP), vende cerca de 250.000 peças por dia.

Embora os diamantes estejam presentes apenas numa pequena parte das vendas da Pandora, a escolha faz parte de uma tendência das joalharias em oferecer mais garantias ao consumidor quanto ao respeito aos direitos humanos e ao meio ambiente.