“Obrigado por vosso trabalho e por estarem a trabalhar ao domingo, em vez de estarem na cama. Muito obrigado, obrigado. É importante a comunicação”, disse o Papa aos jornalistas que o aguardavam, no final da missa do Domingo da Misericórdia, que decorreu na igreja romana do Santo Espírito, nas portas do Vaticano.
A missa foi celebrada sem fiéis por ocasião da festa da Divina Misericórdia, instituída há 20 anos pelo Papa João Paulo II.
Durante a celebração, Francisco alertou para “o perigo de se esquecerem aqueles que ficaram para trás e para o risco de se ser atingido por um ‘vírus’ ainda pior [do que o novo coronavírus], o do egoísmo e da indiferença”.
Francisco explicou na sua homilia que este “vírus” se espalha quando a situação começa a melhorar e as pessoas acreditam que, “se estão melhor é porque tudo está melhor”.
A partir desta ideia, corre-se o risco de “descartarem os pobres”, disse, sublinhando que a atual pandemia foi importante para mostrar que “não há diferenças nem fronteiras entre os que sofrem”.
“Todos somos frágeis, iguais e valiosos. Que o que se está a passar nos acuda por dentro. É tempo de eliminar as desigualdades, de reparar a injustiça que mina de raiz da saúde de toda a humanidade”, disse durante a missa.
A Missa do Domingo da Misericórdia realiza-se uma semana depois da Páscoa desde 1992.
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