Eram exatamente 11h00 quando o Papa Francisco chegou ao Palácio de Belém, onde foi, novamente, recebido por Marcelo Rebelo de Sousa.
O pontífice saiu do aeroporto de Lisboa por volta das 10h30. Com a Segunda Circular cortada para a viagem de Francisco, o trajeto demorou pouco mais de meia hora a realizar. Sempre escoltado por vários carros e motorizadas, o papa nunca se coibiu de baixar a janela do pequeno carro onde se deslocava para acenar às multidões que ia tendo pela frente.
Já em Belém, além do Presidente da República, também centenas de pessoas estavam à espera do líder da igreja católica, que se sentou num cadeirão, à porta do palácio, ao lado de Marcelo Rebelo de Sousa, para assistir a uma cerimónia com honras militares por um batalhão constituído por cadetes-alunos oriundos da Escola Naval, da Academia Militar e da Academia da Força Aérea e ainda a uma salva de 21 tiros durante o hino do Vaticano a partir da Fragata D. Francisco de Almeida, fundeada no Rio Tejo.
Houve também direito a protestos junto ao Palácio de Belém, não contra a visita de Francisco a Portugal, mas elementos das forças de segurança portuguesa marcaram para esta quarta-feira uma pequena manifestação nesta zona de Lisboa, segundo os próprios, para mostrar ao papa como são tratados os polícias em Portugal.
Depois da receção à porta, que durou cerca de 20 minutos, o Papa Francisco, ao lado de Marcelo, foi então para dentro do Palácio de Belém, onde outras figuras ilustres da República portuguesa o esperavam, tendo também assinado o livro de honra.
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