“Dirijo um pensamento especial ao querido povo do Sudão do Sul. Com a memória ainda viva do encontro, de três dias de reflexão, das autoridades deste país, realizado no Vaticano em abril deste ano”, disse Francisco, durante a missa do Angelus, na Praça de São Pedro.
Há anos que a viajem ao Sudão do Sul é uma das mais desejadas pelo papa, mas devido à situação neste país tem sido adiada, sendo que o recente acordo de paz poderia facilitar a sua realização no próximo ano.
Francisco renovou o convite “a todos os atores do processo político nacional para procurarem o que os une e a superarem o que os divide, num espírito de verdadeira irmandade” e exortou-os “a continuar, sem se cansarem, com o compromisso a favor de um diálogo inclusivo na procura de um consenso para o bem da nação”.
“O povo do Sudão do Sul sofreu muito nos últimos anos e espera um futuro melhor, especialmente o fim dos conflitos e uma paz duradoura”, salientou.
O papa expressou também “a esperança de que a comunidade internacional não deixe de acompanhar o Sudão do Sul no caminho da reconciliação nacional”.
“Convido todos a orarem juntos por este país, pelo qual tenho um carinho especial”, frisou o papa.
Em abril deste ano, Francisco reuniu todas as partes envolvidas do conflito do Sudão do Sul no Vaticano, numa reunião de três dias de reflexão e, no final, Francisco teve um gesto histórico ao beijar os pés de todos os representantes daquele país.
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