Francisco, que inicia hoje uma visita de três dias à Roménia, foi recebido pelo Presidente romeno, Klaus Iohannis, perante quem recordou a histórica da visita de há 20 anos do papa João Paulo II, a primeira de um líder da igreja católica a um país maioritariamente ortodoxo.
Dirigindo-se aos romenos, o Papa afirmou que "uma sociedade só pode ser considerada verdadeiramente civilizada na medida em que se preocupa com os seus membros mais desfavorecidos".
O chefe da Igreja Católica saudou o caminho que a Roménia fez desde que deixou de estar na esfera da União Soviética e foi "libertada de um regime que oprimia as liberdades civis e religiosa".
Ainda hoje, Francisco vai encontrar-se com os líderes da Igreja Ortodoxa Romena e durante a visita rezará missa no santuário mariano de Sumuleu Cisc, na Transilvânia, para fiéis católicos romanos.
A Transilvânia fazia parte do roteiro original de João Paulo II, em 1999, mas na altura os líderes ortodoxos exigiram que a visita se cingisse à capital.
Tal como nessa altura, ainda hoje é controverso o assunto das propriedades confiscadas à Igreja Católica e dadas à Igreja Ortodoxa durante o regime comunista, mas o Papa não se deverá referir em público à questão.
"Vivemos tempos de paz e entendimento, mas queremos melhorar as relações entre igrejas", afirmou o porta-voz do arcebispado de Bucareste, acrescentando que os dois cultos não devem ter medo um do outro, mas confiança mútua.
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