Numa viagem de regresso a Roma, proveniente do Cairo, Francisco disse aos jornalistas que “tudo o que pode ser feito pela Venezuela deve ser feito, com as necessárias garantias”, falando a propósito da crise económica e social que o país atravessa e da contestação ao Presidente Nicolás Maduro.
O papa não nomeou essas condições, mas o secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, antigo núncio apostólico na Venezuela, enumerou-as, como noticiou a agência France Presse: estabelecer um calendário eleitoral, libertar os opositores, permitir a entrada de ajuda estrangeira, na área da saúde, e devolver poderes ao Parlamento.
No mesmo encontro com jornalistas, o papa Francisco defendeu também a via diplomática para reduzir a tensão internacional em relação à Coreia do Norte, focando-se num papel conciliador da Organização das Nações Unidas (ONU).
“O caminho é sempre o da negociação, da solução diplomática. Esta guerra mundial de que tenho vindo a falar mais ou menos há dois anos é uma guerra em pedaços, mas são pedaços que estão mais ampliados e estão mais concentrados”, concluiu o papa.
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