No discurso que proferiu ao receber uma delegação da União Internacional de Ciclismo (UCI), o papa elogiou os ciclistas que têm sido “exemplo de integridade e coerência, dando o melhor de si mesmos ao competirem no ciclismo”.
Francisco falou do ciclismo, como sendo “um dos desportos que põem em destaque algumas virtudes, como a resistência à fadiga, em longas e difíceis subidas, a valentia, a integridade e o respeito pelas regras, o altruísmo e o sentido de pertencer a uma equipa”.
O papa realçou também que, no ciclismo como na vida, às vezes, “é necessário cultivar um espírito de altruísmo, generosidade e comunidade para ajudar os que ficaram para trás e necessitam de ajuda para alcançar um determinado objetivo”.
No entanto, advertiu para o facto de, às vezes, o desporto ser transformado “numa ferramenta ao serviço de outros interesses, nomeadamente a fama e o lucro” e, então, lembrou, “há distorções que contaminam o desporto”.
A audiência com o papa realizou-se por ocasião do Congresso Anual da União Europeia de Ciclismo e contou com a presença do presidente da UCI, David Lappartient.
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