“[As vítimas do atentado] estavam a orar naquele momento. Nós também rezamos em silêncio por elas”, disse o papa Francisco na sequência da tradicional celebração do Angelus, que se realiza aos domingos.
Os ataques de sexta-feira “trouxeram grande dor”, salientou o papa, acrescentando que continua a rezar pelos mortos e pelos feridos, bem como “por toda aquela comunidade, que tão duramente tem sido atingida”.
O papa Francisco já tinha enviado um telegrama ao chefe de Estado do Egito a expressar a sua “forte condenação” pelos ataques. Trata-se do mais mortífero atentado de extremistas islâmicos em toda a história moderna do Egito.
Os ataques tiveram por alvo a mesquita de Al-Rawdah, na localidade de Bir al-Abd, a 40 quilómetros de Al-Arish, a capital da província do Sinai do Norte.
Os atacantes colocaram explosivos artesanais em volta da mesquita e fizeram-nos detonar quando os fiéis saíam da oração de sexta-feira, o dia sagrado dos muçulmanos, segundo fonte dos serviços de segurança.
Os atacantes também dispararam sobre os fiéis que fugiam.
Pelo menos 128 outras pessoas ficaram feridas.
Comentários