Francisco recordou “as irmãs e os irmãos ucranianos” que “tanto sofrem”, que passaram “este Natal na guerra, sem luz, sem calor” e pediu aos milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro que o escutassem e que “não se esquecessem”.
“E hoje, vendo a Virgem a carregar a criança na manjedoura, cuidando dela, penso nas mães das vítimas da guerra, nos soldados que morreram nesta guerra na Ucrânia, nas mães ucranianas e nas mães russas”, enfatizou.
O Papa quis prestar homenagem a estas mães pelo seu sofrimento.
“Ambas perderam os seus filhos, este é o preço da guerra, rezemos pelas mães que perderam os seus filhos soldados, sejam eles ucranianos ou russos”, acrescentou, tendo as palavras sido recebidas com aplausos dos fiéis na praça de São Pedro.
Na sua mensagem para o Dia Mundial da Paz, celebrado em 01 de janeiro, Francisco, que em diversas ocasiões apelou ao fim da invasão russa naquele país, garantiu que a guerra na Ucrânia é uma derrota para a humanidade.
Na sua mensagem de Natal, Francisco pediu “iluminação as mentes daqueles que têm o poder de silenciar as armas” e “parar imediatamente” a guerra “sem sentido” na Ucrânia.
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